O ideal seria que a indústria naval estivesse bombando em Rio Grande. Milhares de trabalhadores empregados, geração de renda e de impostos para o município. O fato é que o sonho afundou, atingido pela roubalheira na Petrobras.
O possível, diante disso, é que ocorra a assembleia geral de credores do Grupo Ecovix, para votar o plano de recuperação da empresa. Se isso não acontecer, o cálculo é de que US$ 1 bilhão em ativos vire sucata. Uma sócia minoritária está trancando o processo, alegando, dentro do seu direito, que não concorda com a solução.
A Ecovix, durante a construção de plataformas marítimas em Rio Grande, chegou a empregar mais de 10 mil trabalhadores.
O plano de recuperação prevê o envolvimento da empresa em atividades como e embarque e desembarque de carga, reparos em plataformas petrolíferas, prestação de serviços ligados ao aço para indústria da Serra e a conclusão da plataforma P-71, que seria negociada com outro comprador que não a Petrobras. Já há interessados.
Os cálculos da Ecovix são de que, em um primeiro momento, seriam gerados entre seiscentos e mil empregos em Rio Grande. Não é o ideal, mas talvez seja o possível neste momento.