A menina de sete anos e pouco brincava no canto da sala. Bastou me aproximar para ser logo incluída. Meio sem jeito para aquele jogo com bonecas Polly que trocam de roupa e personalidade, com pôneis e cavalos, resultado de um surpreendente interesse pela equitação, tratei de desconversar. E elogiei o charmoso meião de dormir com a aplicação da cara de um gatinho em relevo. Não, não se tratava de um gato, decepcionou-se ela. Era um cachorro, seu bicho preferido. Para mim, um gato, meu bicho preferido. Ficamos ali naquela "briga" de cão e gato por um tempo infindável, até a menina perder a paciência.
Crônica
Entre desistir e tentar
A menina de sete anos propôs um desafio: venceria a disputa quem se saísse melhor numa espécie de gincana de brincadeiras
Rosane Tremea
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