Apesar de toda a pressão que sofreu de servidores ativos e inativos para o pagamento das diferenças da conversão da URV – uma conta inacreditável, que vem de 1994 – o presidente da Assembleia, Luis Augusto Lara (PTB), resistiu.
— Com uma crise dessas, com os servidores da Executivo recebendo parcelado, não havia clima para pagar, mesmo com a economia que fizemos neste ano — justificou Lara, que devolveu aos cofres do Executivo R$ 148 milhões referentes às sobras do orçamento de 2019 do Legislativo.
Em 2018, a conta estimada com o passivo da URV era de R$ 550 milhões, sendo R$ 518 milhões para aposentados. O pagamento foi aprovado pela Mesa Diretora no final de 2018, durante a gestão de Marlon Santos (PDT).
No início de dezembro, depois que a coluna revelou a pressão exercida sobre o presidente da Assembleia, a associação que representa os servidores do Legislativo afirmou que o movimento representa o interesse de um “grupo isolado”, que não encontra eco na maioria dos funcionários.