O metrô de Porto Alegre não saiu do papel por falta de dinheiro, é verdade, mas a Odebrecht já tinha sido vetada em uma etapa anterior e não no momento em que o projeto entrou em hibernação, como sugere o acordo de leniência da Camargo Corrêa. Foi o então prefeito José Fortunati que, em abril de 2013, rejeitou um projeto faraônico do consórcio Invepar-Odebrecht e anunciou novo edital para a apresentação de Proposta de Manifestação de Interesse (PMI). Motivo: o custo estimado era de R$ 9,5 bilhões, três vezes superior ao previsto inicialmente.
Proposta cara
Fortunati vetou, em 2013, proposta faraônica da Odebrecht para o metrô de Porto Alegre
"Era um projeto absurdo. As estações mais pareciam um shopping center de Dubai", relembra o ex-prefeito da Capital
Rosane de Oliveira
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