
Juntas para debater a participação da mulher na política, integrantes de diferentes partidos relataram suas experiências, preconceitos e as dificuldades que o setor as impõe. A deputada Manuela D’Ávila (PC do B), a senadora Ana Amélia Lemos (PP), a deputada federal e ex-governadora Yeda Crusius (PSDB), a vereadora Nadia Gerhard (PMDB) e as prefeitas Paula Mascarenhas (PSDB) e Tânia Terezinha da Silva (PMDB) expuseram suas opiniões e compararam o trabalho desempenhado por homens e mulheres na atividade política.
Enquanto Manuela defendia a mudança na lei para garantir a ocupação feminina de cargos públicos, Ana Amélia revelou que é contra cotas para candidatas durante a eleição. A senadora explicou-se afirmando que não há interesse das mulheres pela política e que seria necessário convence-las a participar e fazer parte do processo.
No evento promovido pela OAB-RS e pelo TRE, um ranking da União Interparlamentar que mede a presença feminina nos parlamentos ao redor do mundo foi divulgado. O Brasil está na 154ª posição entre 193 nações avaliadas, atrás da Somália, Afeganistão e Arábia Saudita.