Nem só de miséria é feita a folha de pagamento do Poder Executivo e das estatais vinculadas. Graças à mudança na Lei da Transparência – que os outros poderes ainda não adotaram plenamente – ficou mais fácil conferir as distorções e entender por que falta dinheiro para o essencial no Rio Grande do Sul. As primeiras oito páginas do resumo dos contracheques mostram remunerações líquidas acima de R$ 30 mil, pagas a 79 servidores. São pagamentos acima do teto, sem estorno, a maioria a título de “licença-prêmio indenizada”.
Transparência nos salários
Executivo também tem suas ilhas da fantasia
Um servidor da Secretaria da Fazenda recebeu R$ 276.804,52 em outubro, a título de indenização por licença-prêmio não gozada