Tipo assim, professor Moreno? Sei que a língua é viva e que, para não sofrer, preciso me desapegar das regências, do cuidado com transitivos e intransitivos. Que devo esquecer o sentido das palavras, flexibilizar, aceitar que o empobrecimento do vocabulário é o ciclo da vida e não consequência natural da falta de leitura e da substituição das palavras por essas figurinhas conhecidas por emoticons. Mais do que qualquer outro mistério nesse processo, intriga-me a ascensão de "tipo" à categoria de rainha das palavras.
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