
"Harvard nem sequer pode ser considerada um lugar decente de aprendizagem e não deveria figurar em nenhuma lista das melhores universidades do mundo". Essa é uma das mais recentes bobagens que Donald Trump escreveu em sua rede social a Truth Social.
Felizmente, o que Trump pensa sobre uma das catedrais do saber pouco importa para a ciência. Harvard continuará figurando nas listas globais como uma das mais renomadas instituições de ensino superior do planeta. Com ou sem Trump, seguirá fazendo ciência, produzindo conhecimento e contribuindo para que a humanidade avance, apesar dos pesares, "em passos de formiga e sem vontade", como diria Lulu Santos, mas com algumas das mais revolucionárias descobertas para a saúde, a educação, a economia, a política e tantos outros campos.
Já Trump, em quatro anos, se tornará uma nota de rodapé da História americana. Fundada em 1636, Harvard continuará produzindo gênios, como T. S. Eliot, Bill Gates, Leonard Bernstein, e mais de 160 ganhadores do Prêmio Nobel.
Com sua ofensiva contra a universidade, Trump deseja que sejam extintos programas e departamentos voltados à diversidade ou que abordem a história dos EUA de forma crítica. É uma forma de varrer para baixo do tapete capítulos nada honrosos de um país, como o extermínio de indígenas, a escravidão e a segregação. Algo bem comum, aliás, em países como... a China.