
Um exemplo das trapalhadas dos integrantes do atual governo Donald Trump nos Estados Unidos: o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, revelou em reportagem publicada nesta segunda-feira (24) que ficou sabendo antes que as forças armadas americanas atacariam os houthis, um grupo terrorista do Iêmen, aliado do Hamas e do Hezbollah.
A ação militar ocorreu no último em 15 de março, mas o jornalista, que passou a integrar quatro dias antes um grupo de conversas no Signal (app parecido com o WhatsApp, só que mais seguro para troca de mensagens) acompanhou toda a troca de informações de alto funcionários do governo americano. Isso porque ele foi incluído na conversa por Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional de Trump.
Goldberg afirma que, no dia do ataque, os funcionários começaram a trocar informações, no grupo, sobre a ação. Era tudo verdade, e, de fato, os mais importantes homens do governo americano estavam mesmo trocando mensagens que deveriam ser altamente sigilosas por um canal de informações não oficial.
O grupo, do qual participava o vice-presidente J.D. Vance, pode ter violado várias leis, principalmente por terem colocado em risco a segurança dos EUA.