Desde o dia 8 de dezembro, uma imagem no Vaticano vem causando polêmica: no presépio instalado na sala Paulo VI, utilizada para audiências do papa Francisco em dias frios, o menino Jesus aparece deitado na manjedoura sobre o keffiyeh, o lenço símbolo da resistência palestina.
A cena emite uma mensagem poderosa (e controversa) de apoio à causa por parte da Igreja, o que incomodou a comunidade judaica.
O presépio teve como curador o artista palestino Taisir Hasbun, natural de Belém, onde nasceu Jesus. Trabalharam também no presépio de três metros de altura Johny Andonia e Faten Nastas Mitwasi, também dessa cidade histórica.
Hasbun disse que o lenço seria um modo de fazer com que os visitantes saibam da existência dos palestinos.
Nesta quarta-feira (11), o Vaticano removeu a figura do menino Jesus, seguindo a tradição. Ele é devolvido ao presépio na noite de Natal.
O lenço palestino também foi retirado. A conferir se voltará no dia 24.