Cobrir o Vaticano não é muito diferente de acompanhar intrigas palacianas do Planalto, da Casa Branca ou do Eliseu. Há divisões internas, tentativas de uso da imprensa para seus próprios interesses, entrevistas coletivas oficiais — com a diferença de que, em Roma, os aspectos teológicos preponderam —, puxadas de tapete, vaidades e lobby. Sem falar na corrupção e no dinheiro. Aliás, o escândalo no Instituto per Opere di Religione (nome oficial do Banco do Vaticano) é apontado como uma das causas da surpreendente renúncia de Bento XVI, em 2013.
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"Dois Papas" não é sobre religião. É sobre tolerância
Obra de Fernando Meirelles dá munição à esquerda e à direita nos diálogos entre Bento XVI e o então cardeal Bergoglio
Rodrigo Lopes
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