O ataque dos drones
A semana começou com tensão no Oriente Médio, depois do ataque com drones, no dia 14, contra refinarias sauditas. Na segunda-feira (16) o preço do petróleo atingiu patamares semelhantes aos da época da Guerra do Golfo, em 1991. Estados Unidos e Arábia Saudita apontaram o dedo para o Irã, que nega a ação.
Sem negociações na Venezuela
Na América Latina, o líder opositor venezuelano Juan Guaidó afirmou, também na segunda (16) que considera "esgotadas" as negociações realizadas entre seus enviados e os representantes de Nicolás Maduro para tentar resolver a crise no país.
O diálogo, que acontecia em Barbados, era mediado pela Noruega e tinha apoio de outros países europeus.
Na terça-feira (16), o vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Edgar Zambrano, que atuava como número 2 da oposição venezuelana, foi libertado. Ele estava preso desde maio. Após soltura, Maduro disse que o regime estaria "de portas abertas" para negociações com a oposição.
O impasse em Israel
Na terça-feira (16), os israelenses voltaram às urnas, na segunda eleição este ano no país. A aliança de centro Azul e Branco, do líder opositor Benny Ganitz, conseguiu 33 cadeiras no parlamento. O partido Likud (centro-direita), do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ficou com 31 assentos.
De novo, ninguém tem maioria suficiente para formar um governo. Na quinta -feira (19), Gantz rejeitou proposta de acordo de Netanyahu e disse que pretende ser premiê de Israel.
Negociador substitui falcão nos EUA
Na quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou Robert O'Brien, negociador de reféns do país, como assessor de Segurança Nacional, no lugar de John Bolton, integrante da linha-dura do governo. É a quarta pessoa a ocupar o posto desde o início do mandato de Trump, em janeiro de 2017.
A morte do ex-ditador
Zine El Abidine Ben Ali, 83 anos, ex-ditador da Tunísia derrubado pela Primavera Árabe, em 2011, morreu na quinta-feira (19) na Arábia Saudita, onde estava exilado.
A causa da morte não foi revelada. Ben Ali chegou ao poder em 1987 por meio de um golpe contra o então presidente Habib Bourguiba, de quem era primeiro-ministro.
