Os socialistas venceram as eleições de domingo (28) na Espanha, mas não conquistaram a maioria das cadeiras do parlamento. Terão de fazer alianças para governar. O fato simbólico: pela primeira vez desde o fim da ditadura de Francisco Franco, em 1995, um partido de extrema-direita, o Vox, voltou a ter representação no Legislativo.
Na terça-feira (30), o imperador Akihito abdicou ao trono do Japão. No dia seguinte, 1º de maio, o príncipe herdeiro Naruhito ascendeu no lugar do pai. Então, a era Heisei terminou e se iniciou a era Reiwa.
Foi a semana em que a Venezuela voltou ao noticiário, na terceira – e mais dramática até agora – tentativa de Juan Guaidó chegar ao poder. O líder da oposição apareceu na terça-feira (30) ao lado de Leopoldo López, que deixou a prisão domiciliar, e disse ter o controle das unidades militares. Imediatamente, milhares de pessoas foram às ruas em apoio, mas enfrentaram forte repressão.
A ditadura mostrou sua cara, colocando blindados contra manifestantes. Pelo menos quatro pessoas morreram desde então. Ao final do dia, Nicolás Maduro não havia caído. Guaidó prometeu manifestações diárias até o fim do que chama de regime de usurpação.
A Argentina também viveu seus dias de tensão. Uma greve geral paralisou o país na terça-feira (30). No dia seguinte, setores de transporte deram continuidade aos protestos. Voos foram cancelados, e metrôs, trens e ônibus não operaram. O movimento tem como alvo o presidente Maurício Macri e suas medidas de austeridade.