Durante um plantão na periferia de São Paulo, Joel Silva pediu autorização a uma senhora para fotografar o corpo do neto assassinado.
– É meu trabalho – justificou.
A mulher respondeu:
– Se vai fotografar só para fazer o seu trabalho, melhor não tirar a foto. Mas, se for mostrar para o mundo que meu neto morreu por causa das drogas, eu deixo.
Ali nascia o fotógrafo de guerra hoje aos 53 anos e 18 de carreira. Sua trajetória pelos principais palcos de conflito pelo planeta como profissional da Folha de S. Paulo, está no livro recém-lançado “Uma fresta de luz no porão da sociedade”.
À coluna, Joel falou sobre a obra e os bastidores de coberturas da Colômbia à Lìbia de Muamar Kadafi.
Imprensa
“Tenho mais medo de cobrir o Rio do que a Síria”, diz fotógrafo de guerra brasileiro
Em livro, Joel Silva, da Folha de S. Paulo, relata suas experiências em zonas de conflito
Rodrigo Lopes
Enviar email