Quase todos os dias, os jornalistas afegãos saem correndo de seus escritórios, entram em carros, sobem em motocicletas ou vão a pé até o local de um atentado. Ao chegarem ao lugar do ataque, testemunham o horror: corpos desmembrados, vidas ceifadas. Trabalham juntos. Ajudam-se. Após o envio do material para as sedes de jornais e emissoras de TV, quando o dia termina, choram. Voltam para casa ou vão para o bar. Bebem para esquecer o que viram.
Imprensa
O clube do bangue-bangue de Cabul
Há rivalidades, vaidades, como em qualquer profissão, mas, no front, a irmandade entre jornalistas não apenas é uma questão de empatia. Trata-se de sobrevivência
Rodrigo Lopes
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