Estádios da Copa do Mundo que viraram elefantes brancos. Economias em dificuldade. Líderes políticos carismáticos suspeitos de corrupção, mais precisamente com relações obscuras com grandes empresas familiares. As semelhanças entre Brasil e África do Sul são muitas. Enquanto por aqui a Operação Lava-Jato investiga os laços do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Odebrecht e a OAS, do outro lado do Atlântico, um relatório de 335 páginas elaborado pela procuradoria-geral põe em xeque o atual chefe de Estado Jacob Zuma, símbolo de uma era pós-apartheid. Em comum: contratos suspeitos, aproximações com as maiores companhias de infraestrutura do país, favorecimento de familiares e uma mansão em Dubai, versão sul-africana do caso do triplex.
Brics
África do Sul e Brasil, irmanados pelas suspeitas de corrupção
Com líderes políticos carismáticos, relações obscuras com grandes empresas e envolvimento de familiares, os dois países vivem escândalos
Rodrigo Lopes
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