
Perder Gre-Nal é sempre terrível. A semana já começa modorrenta, para baixo. Mas apesar do resultado, que para mim foi injusto, eu saí otimista do Beira-Rio. Isso porque, durante a semana, falamos sobre uma absurda superioridade do time do Inter ao nosso time, o que não apareceu dentro de campo. É inegável que o rival tem mais qualidade, mas o jogo de domingo (25) me mostrou que a distância não é tão grande assim.
Renato me surpreendeu na escalação. Eu realmente imaginei que jogaríamos mais fechados, mas não com quatro volantes. O Grêmio reconheceu a capacidade do adversário e o respeitou, tratando de fechar o meio-campo para diminuir os danos. Mas, ainda assim, tomamos dois gols com Mauricio e Alario livres para chutar.
O Grêmio conseguiu equilibrar o clássico em vários momentos, principalmente no início do segundo tempo, passando pela qualidade de Gustavo Nunes. A jogada do gol do Villasanti é toda do guri que, pra mim, foi o melhor do Tricolor.
Saí do Beira-Rio esperançosa porque temos reforços pra colocar em campo. O time do Gre-Nal está longe de ser o da temporada. Foi algo emergencial. E, mesmo assim, poderíamos ter saído com um resultado melhor, porém, penso que fomos extremamente prejudicados pela arbitragem. Anderson Daronco errou em não ter marcado a falta no João Pedro, que origina o gol de empate de Mauricio, entre outros lances, mas esse foi crucial.
Enfim, ainda temos muito Gauchão pela frente. Ninguém gosta de perder Gre-Nal, mas certamente esse foi o "clássico que poderíamos perder". Nos próximos, podem ter certeza que teremos um Grêmio bem mais maduro.