
Não tenho nem palavras para definir o que aconteceu em Mirassol. É um misto de vergonha com tristeza. Foi uma das coisas mais lamentáveis que presenciei nesses meus 36 anos de vida.
Não existe nenhuma avaliação do trabalho de Gustavo Quinteros porque simplesmente não há. Vi um time apático e caminhando em campo, visivelmente mole, sem tesão, sem brio algum. Se eu fosse dirigente, o treinador já seria demitido no intervalo. Aliás, se eu tivesse a caneta, já não estaria no comando no final de semana passado, contra o Flamengo.
Era uma tragédia anunciada, só não viu quem não quis. O trabalho de Quinteros dava todos os sinais e sintomas possíveis de que não duraria mais uma semana, apenas a direção não viu isso e demorou, mais uma vez, pra demitir o treinador.
Fez o Grêmio perder tempo de novo e protagonizou um dos episódios mais tristes da nossa história. A derrota pro Mirassol é tão vexatória quanto a para o Anapolina, na série B, em 2025. Foi um fiasco.
Com que clima o torcedor vai sair de casa pra ir no Gre-Nal? Não sei, não sei mesmo. Foi um duro golpe. Os gremistas não merecem passar por isso mais uma vez. Já sangramos demais no ano passado, do início ao fim do campeonato. É preciso agir para ontem e não me venham com técnico estrangeiro novamente. Não é hora de inventar moda. O Grêmio precisa agir e logo.
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