Apesar de não ter VAR , num retrocesso histórico, tivemos um grande Gre-Nal. Claro que isso acaba levantando dúvidas e discussões. Até briga deu, o que é condenável.
O primeiro tempo colorado foi bom, com o Grêmio abrindo mão de ser ofensivo. O Tricolor teve a sorte de contar com mais um erro patético de Renê, que marcou contra. Coube a Mauricio fazer um belo gol e empatar o jogo.
Já na segunda etapa, o jogo sofreu forte inversão. O Grêmio se deu conta de que poderia jogar e foi pra cima. Igualou e até teve alguma superioridade no jogo. Gustavinho e Villasanti entraram na área colorada em toques e veio o segundo gol.
Aí teve Alario em campo. Em menos de 30 segundos, um chute fraco e uma falha cristalina do goleiro Marchesín. Jogo empatado.
Daronco se virando de todos os modos para ser justo sem a ferramenta do VAR. Até que no último minuto de jogo, Kannemann é driblado por Alan Patrick e faz pênalti. O próprio Alan faz o gol e o Inter ganha.
Só que o jogo mostrou que quem tem muito para crescer é o Grêmio. Tem jovens entrando no time, tem Pavon, e Du Queiroz, que é um acréscimo importante, mas é preciso encontra zagueiros. Kannemann e Geromel passaram. Já o Inter só tem Borré para melhorar o time, mas já conta com uma formação bastante sólida. Temos dois bons times de futebol no Rio Grande do Sul.
Comportamento
Alessandro Barcellos, presidente do Inter, e Antonio Brum, vice de futebol do Grêmio, se perderam depois do jogo e só não se agarraram a pau porque foram contidos por pessoas próximas. Como são pessoas que dirigem cargos importantes de clubes enormes, precisam se cuidar e se controlar. Um péssimo exemplo de ambos.
Já os treinadores foram pessoas sensatas em relação à briga. Entraram em campo para separar. Faz parte do Gre-Nal, mas precisa ser evitado por pessoas que tem enorme responsabilidade