Deturpação, alienação, conspiração. Três palavras para definir o ano de 2016, ano pérfido que, infelizmente, parece ter sido a abertura molto vivace da era da estupidez. Viveremos a era da estupidez em todo seu esplendor patético a partir de 20 de janeiro de 2017. Até lá, vale lembrar a trajetória histórica da nona sinfonia de Beethoven, o movimento Ode à Alegria deturpado em Auschwitz, exemplo mais do que emblemático da estupidez infinita, a capacidade ilimitada de deturpar o que há de mais edificante na produção humana.
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