Não é possível simplificar a situação venezuelana fazendo comparações vazias com o impeachment da presidente Dilma Rousseff no Brasil, por exemplo. Tanto é assim, que o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o esquerdista Luis Almagro (ex-chanceler do insuspeito presidente José Pepe Mujica), foi contra o processo brasileiro por uma série de motivos que ele elencou na ocasião, mas é totalmente a favor do referendo revogatório na Venezuela, chegando a definir o presidente Nicolás Maduro como ditador.
São incomparáveis
Situação da Venezuela nada tem a ver com o impeachment no Brasil
Se no Brasil o afastamento de Dilma deu margem a questionamentos sobre sua legitimidade, na Venezuela o processo é inquestionável. É errado e tortuoso defini-lo como um "golpe parlamentar". Entenda aqui
Léo Gerchmann
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