A transmissão ao vivo dos debates parlamentares sobre o impeachment deixou nos telespectadores variadas impressões. E, também, perplexidades. Nem tudo pôde ser atribuído ao anseio publicitário dos parlamentares. Sejamos cautelosos no tocante às críticas que reprovaram interferências pessoais nas votações. Os deputados não podem ser confundidos com abstrações humanas vestidas a rigor, nem com mamulengos escorados em urnas eleitorais. São pessoas com impressões digitais e biotipos diferenciados. Ninguém deveria achar exótico que um deputado nos recordasse, durante seu voto, um conselho bíblico sobre o orgulho “como fonte de erros e desditas”. Quem nos estarreceu foi o truculento deputado que insultou colegas e público, ao solidarizar-se com um dos torturadores dos Anos de Chumbo.
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Armindo Trevisan: televisão e impeachment
Leia a coluna publicada na ZH desta quarta-feira