Aquela vírgula polêmica do slogan da Feira do Livro me fez lembrar um amigo querido que já nos deixou, o jornalista Plínio Nunes. Antes de partir em 2021, ele escreveu um livrinho muito interessante sobre a crase e outros espinhos da última flor do Lácio, inculta e bela, como definiu a língua portuguesa o poeta Olavo Bilac. Uma dessas farpas é exatamente a vírgula, que costuma espetar escribas distraídos.
GZH faz parte do The Trust Project