O presidente Lula não intensificou os ataques ao presidente do Banco Central (BC) nos últimos dias porque dormiu com os pés descobertos. A intenção eleitoreira é clara: indicar um inimigo do povo pela alta dos juros. A estratégia, no entanto, é arriscada. E se a desconfiança do mercado seguir em alta, poderá gerar aumento de preços e entregar o efeito contrário. O presidente tem em casa um bom conselheiro, o perigo está nas opiniões que passou a buscar do lado de fora.
Relação com o mercado
Opinião
Lula precisa ouvir Haddad e se afastar dos conselheiros de Dilma
Escutar os responsáveis pela política intervencionista que causou uma crise no país não ajudará a trazer estabilidade. Além disso, a disposição do presidente em defender gastança e criar divisão entre ricos e pobres, entre o mercado financeiro e o povo, não ajudará a abrandar a desconfiança que recai sobre o Brasil
Matheus Schuch