Um novo mercado 24 horas vai tentar a sorte em Porto Alegre a partir do próximo mês. Vários foram criados, duraram alguns anos, mas acabaram ou fechando as portas ou alterando a operação. A empresa responsável pela operação será a Uffa, criada em Cruz Alta. A rede pertence ao Grupo 2001, dono de postos de combustível.
A primeira unidade da Uffa na Região Metropolitana será na esquina da Avenida Protásio Alves com a Rua Francisco Ferrer, em frente ao Hospital de Clínicas. Fundada em 2022, a empresa tem 17 lojas no Interior do Estado e prevê chegar a 20 já no próximo mês.
— Não temos pressa, mas fazemos as coisas em alta velocidade, como diz Abílio Diniz (um dos empresários mais influentes das últimas décadas). É um pouco do que buscamos entregar também. Não somos um supermercado, somos um mercado de proximidade, com lojas menores e 24 horas, onde o cliente vai fazer suas compras de maneira prática — diz o diretor-executivo da Uffa, Rodolfo Martins.
A unidade de Porto Alegre, afirma o executivo, vai oferecer todos os serviços tradicionais de mercado — alimentos, itens de hortifrúti, padaria, limpeza e higiene, mas com menor variedade. A loja de cerca de 120 metros quadrados também terá uma área para consumo de lanches. A abertura está prevista para o período entre 16 e 23 de maio.
Pegue e leve na madrugada
O local ficará aberto 24 horas por dia. Em alguns horários, no entanto, o cliente não poderá entrar no estabelecimento: o serviço será realizado no modo pegue e leve. O atendimento vai ocorrer por meio de uma janela na porta principal em que o cliente poderá solicitar os produtos ao atendente.
Conforme Martins, ainda não há definição de horários, mas em outras unidades o sistema pegue e leve ocorre a partir das 3h. As lojas têm segurança reforçada no período noturno.
— Nunca imaginamos chegar a Porto Alegre. É um marco e um desafio para uma empresa familiar. Não viemos para se aventurar em Porto Alegre.
O executivo diz que a Uffa estuda abrir mais uma unidade na Capital ainda neste ano. A rede não revela o valor de investimento nem a quantidade de empregos gerados a partir da expansão.
*Colaborou João Pedro Cecchini