
Depois de virar o sinal depois de sete sessões em queda na véspera, o dólar teve alta mais firme nesta sexta-feira (21). Ao longo do dia, chegou a subir acima de 1%, mas no final da tarde moderou o nervosismo e fechou com alta de 0,72%, para R$ 5,717. Deixou para trás, mais uma vez, o patamar de R$ 5,69.
Analistas apontam um movimento de correção da cotação depois da valorização recente do real, que levaram o dólar a alcançar a menor cotação do ano. O temor de uma possível recessão na economia dos Estados Unidos como resultado da política comercial de Donald Trump provocou retirada de parte significativa dos investimentos em dólar.
Como há muita incerteza sobre a aplicação das tarifas por parte do governo dos EUA, os investidores a procurarem se proteger de eventuais surpresas no final de semana, o que significa fugir de moedas emergentes e correr para o "porto seguro" do dólar.
Trump não facilitou a vida de ninguém. Nesta sexta, confirmou a intenção de impor o que chama de "tarifas recíprocas" a partir de 2 de abril, sem exceções, mas acrescentou:
— Flexibilidade é uma palavra importante. Haverá flexibilidade, mas basicamente é recíproco.
Deu pra entender? Não, né? É o que ele quer.