
Foi mais um dia de alta no dólar. Entre novas ameaças tarifárias de Donald Trump e declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a cotação subiu 0,61%, para R$ 5,752.
Depois de sinais de que o início da vigência das "tarifas recíprocas" poderia ser adiado, Trump fez questão de insistir no dia 2 de abril. E ainda reafirmou a intenção de não poupar qualquer segmento:
— Vamos anunciar algumas tarifas adicionais nos próximos dias, relacionadas a automóveis, carros, e também um pouco com madeira no futuro, madeira e chips.
Uma novidade no discurso de Trump foi um novo alvo na mira, desta vez a Venezuela: afirmou que irá impor o que chamou de "tarifa secundária" ao país latino-americano. Em sua própria rede social, a Truth, o presidente dos Estados Unidos afirmou que vai taxar em mais 25% as importações de qualquer país que compre petróleo ou gás da Venezuela. E assegurou que serão impostas em 2 de abril, dia D das "tarifas recíprocas".
No Brasil, o dólar chegou à máxima de R$ 5,772, em reação a declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em evento pela manhã, afirmou que o arcabouço fiscal tem "arquitetura confortável", mas não descartaria adaptações.
A cotação da moeda americana desceu até R$ 5,725, mas voltou a subir e fechou mais perto da máxima, mesmo depois que o ministro publicou esclarecimento nas redes sociais afirmando que "os parâmetros podem até mudar, se as circunstâncias mudarem" e assegurou defender "o cumprimento das metas que foram estabelecidas pelo atual governo".
Leia mais na coluna de Marta Sfredo