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O jornalista Anderson Aires colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
Depois de atingir a máxima de R$ 5,81 durante esta terça-feira (25), o dólar inverteu o sinal perto do fim da sessão e fechou em R$ 5,755, com oscilação (quase invisível) de 0,01% para baixo.
O resultado da prévia da inflação, apresentado durante a manhã, fez a cotação subir no início do pregão. Ainda houve efeito da informação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve liberar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para demitidos que usaram o saque-aniversário. A medida tem potencial de manter a inflação acima da meta por mais tempo, o que desvaloriza o real.
No entanto, acenos positivos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para a responsabilidade com as contas públicas acalmaram o mercado:
— Acredito que a agenda fiscal não pode perder ímpeto, não pode perder momento — disse em evento do BTG Pactual.
A junção de notícias que poderiam impulsionar e arrefecer o câmbio fez o dólar estacionar nesta terça-feira, ainda que um pouco mais distante do patamar em que estava orbitando.
*Colaborou João Pedro Cecchini