Para agradar o paladar de mais consumidores, a vinícola gaúcha Jolimont bebe da diversidade para alcançar seus resultados.
Fundada em 1948 por um francês — daí o nome, que difere da maioria das localizadas em área de colonização italiana, tem 70 rótulos de vinho e ainda vende cervejas, chopes e destilados, como licor e gin, com produção terceirizada na serra gaúcha.
A empresa tem 18 lojas em Gramado e Canela, sede da vinícola, com degustações gratuitas para atrair turistas.
— Quem está de férias tem tendência a querer experimentar coisas novas — observa o CEO da Jolimont, Wagner Manetti Motta.
A grande variedade de produtos é uma forma de tentar acertar o paladar e transformar curiosos em clientes. Só nos últimos três anos, a vinícola investiu cerca de R$ 10 milhões para criar 50 rótulos, passando de 20 para os atuais 70.
A empresa começou a vender na quinta-feira (19) sua aposta mais recente: vinho com baixa quantidade de açúcar e calorias. Cada 100 ml tem 55 calorias. O produto vai custar R$ 69.
— Queremos democratizar o vinho para buscar novos consumidores e ter produtos para todos os paladares. O consumo do brasileiro ainda é bastante incipiente — afirma Manetti Motta.
Apesar de focar em consumidores de entrada, também tem rótulos para os mais exigentes, de até R$ 1,3 mil por garrafa. E já planeja vinhos sem álcool, depois de espumantes para abstêmios.
*Colaborou João Pedro Cecchini