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O jornalista Rafael Vigna colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
É de uma empresa gaúcha o aplicativo que controla o estoque de produtos da Coca-Cola nas Olímpiadas de Paris. Com sede em Porto Alegre, a CWI ajuda a distribuir refrigerantes, água e isotônicos da gigante das bebidas em estádios, áreas turísticas e até dentro da Vila Olímpica.
Significa que a empresa deve ter auxiliado a matar a sede de diversos atletas, inclusive das estrelas da ginástica artística, como Rebeca Andrade e Simone Biles, e do futebol feminino, como Marta, que disputa a medalha de ouro neste sábado (10).
Mas não é a primeira vez que a CWI fica tão próxima de destaques esportivos. A empresa de tecnologia também fez o aplicativo para controle do estoque de produtos da Coca-Cola nas Olimpíadas do Rio de Janeiro e de Tóquio e da Copa do Mundo do Catar e da Rússia. E projeta manter a atuação em grandes eventos.
— O esporte muda a realidade de pessoas. Várias crianças se inspiram, por exemplo, na Rebeca. E a Rebeca está sendo beneficiada por uma plataforma que nós desenvolvemos. É muito gratificante — afirma o gestor técnico da CWI, Diogo Pinheiro.
O aplicativo usado em Paris ficou pronto cerca de três meses antes da realização dos Jogos. Em língua francesa, a ferramenta recebe constante manutenção de funcionários da CWI, que trabalham do Brasil — e tem de lidar com o fuso horário. Pinheiro afirma que, durante o evento, não ocorreram problemas, apenas acionamentos para geração de relatórios.
A empresa tem escritórios em Porto Alegre, São Leopoldo e São Paulo e cerca de 1,3 mil trabalhadores. Para este ano, prevê faturar cerca de R$ 450 milhões.
*Colaborou João Pedro Cecchini