Será mesmo que o varejo gaúcho conseguiu se abrigar dos impactos econômicos da enchente? Ao menos conforme pesquisa da Cielo, empresa de cartão de crédito, cresceu 4,7% em maio ante o mesmo período no ano passado. A alta é puxada por produtos de primeira necessidade encontrados em supermercados, postos de combustíveis e farmácias.
Além disso, houve crescimento nos setores de móveis e eletrodomésticos, provocado pelas perdas de itens dessas categorias durante a enxurrada, diz o vice-presidente de tecnologia e negócios da Cielo, Carlos Alves.
O executivo afirma que as medidas de auxílio financeiro do governo federal também podem ter contribuído para a alta do comércio.
Em relação ao país, o varejo do Sul cresceu 3,2%, quatro vezes mais que o Nordeste (0,8%), segundo colocado do ranking. Completam a lista Centro-Oeste (0,4%), Sudeste (0,4%) e Norte (-0,1%).
O índice da Cielo acompanha mensalmente a evolução do varejo, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores. Cerca de 820 mil empresas são credenciadas à Cielo.
*Colaborou João Pedro Cecchini