A primeira entrevista da seção Respostas Capitais publicada em 2022 foi com Carlos Nobre. Graduado em engenharia eletrônica no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e doutor em meteorologia no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT na sigla em inglês). Era a tentativa de alertar que a mudança climática tem de estar no dia a dia dos negócios. Nobre disse que, se a temperatura da Terra subisse 3ºC em um futuro remoto, haveria um oceano onde hoje está o Guaíba. Lembrar disso tornou mais inquietante ver a imagem do centro de Porto Alegre coberto de água. Agora como "guardião planetário" - integrante do grupo Planetary Guardians, que reúne pesquisadores e ativistas focados em ação climática e proteção de comunidades vulneráveis - e participante do Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Estado, o cientista diz que, se a humanidade tiver "tremendo sucesso", o aquecimento pode diminuir. Lá por 2100.
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"Eventos extremos como os do RS não têm mais volta", avisa guardião planetário
Carlos Nobre recebeu título do grupo Planetary Guardians e aceitou integrar o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do RS
Marta Sfredo
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