
Às 18h desta quinta-feira (13), o BNDES fará uma apresentação destinada a micro, pequenas e médias empresas sobre o Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul.
O banco vai tirar dúvidas em youtube.com/@bndes. A teleconferência (live) será feita diretamente da sede do Conselho Regional de Contabilidade do RS (CRC-RS), onde desde o dia 4 funciona o posto avançado do banco de investimentos.
Para lembrar, as taxas totais de juro (incluindo todos os custos) variam de 0,5% a 0,9% ao mês. Conforme a Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), a taxa média de operações de crédito para empresa em maio foi de 3,68% ao mês, a menor desde fevereiro de 2022, seis vezes maior. A média de capital de giro foi de 1,8%, o dobro da oferecida.
Na última terça-feira (11), o BNDES também criou um site para tirar dúvidas (clique aqui para acessar), sem prazo definido para sair do ar. Estão habilitadas empresas de todos os portes, inclusive cooperativas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e até empresários individuais situados em município gaúchos com estado de calamidade pública que tenham sofrido perda e danos e/ou consequências econômicas e sociais da enxurrada.
As principais modalidades dos R$ 15 bilhões
1. Financiamento para compra de máquinas e equipamentos, com limite de até R$ 300 milhões por empresa, com pagamento em até cinco anos e prazo para começar a pagar (carência) de 12 meses.
- Juro total direto com o BNDES: até 0,5% ao mês.
- Juro total com repasse de outro banco: até 0,6% ao mês.
2. Financiamento para construir ou reformar fábricas, galpões, armazéns, estabelecimentos comerciais, com limite de até R$ 300 milhões por empresa, com pagamento em até 10 anos e prazo para começar a pagar (carência) de dois anos.
- Juro total direto com o BNDES: até 0,5% ao mês.
- Juro total com repasse de outro banco: até 0,6% ao mês.
3. Capital de giro emergencial, com pagamento em até cinco anos e prazo para começar a pagar (carência) de um ano.
- Direto com o BNDES: limite máximo de R$ 50 milhões para empresas médias e R$ 400 milhões para grandes, e juro total 0,7% ao mês para médias empresas e 0,9% para as grandes.
- Repasse de outro banco: limite máximo de R$ 20 milhões para qualquer porte, com juro total de até 0,8% ao mês.
Programa Emergencial de Acesso a Crédito Solidário - FGI PEAC
Para produtores rurais, microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) das regiões do Rio Grande do Sul com estado de calamidade pública decretado e faturamento anual de até R$ 300 milhões.
- Percentual máximo de garantia do FGI PEAC: 80% por operação de crédito.
- Valor máximo por operação de crédito: R$ 10 milhões.
- Prazo: 84 meses para pagamento.
- Prazo para começar a pagar (carência): 24 meses.