Até outubro de 2022, água em lata era novidade para muitos brasileiros: quando o jornalista William Bonner anunciou que faria um intervalo na cobertura eleitoral e o som da abertura do anel vazou, muitos pensaram em... cerveja.
Agora, os gaúchos ganharam uma água de lata para chamar de sua. E o ambiente agradece - a coluna já explica por quê.
O produto é da Sarandi, empresa com mais de sete décadas e meia de existência. A Alkaline será vendida no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná em embalagens de 350 ml. O nome vem do fato de a água em lata ter pH superior a nove (lembra das aulas de alcalinidade e acidez da escola? Sim, tinham utilidade).
Conforme a empresa, a alcalinidade contribui para a neutralização dos ácido. E, por ser rica em sais minerais, a água em lata regula e fortalece o sistema imunológico, facilitando a absorção de cálcio e potássio. A água com essas características vem de uma fonte situada dentro de um parque natural de 360 mil metros quadrados com mata preservada em Barra Funda.
Do ponto de vista ambiental, água em lata tem outra vantagem: o índice de reciclagem de alumínio no Brasil é um dos mais altos do mundo. No ano passado, aliás, o país reciclou todas as latinhas de alumínio produzidas, ou seja, alcançou 100%. Na conta de peso, inclusive, aparentemente haviam sobrado algumas do ano anterior: a indústria produziu 389 mil toneladas de lata e 390 mil toneladas foram recicladas. Nas embalagens de pet (polietileno tereftalado, material usado com mais frequência em garrafas de água), o índice de reciclagem estava em 56,4% em 2021.
* Colaborou Mathias Boni