A primeira reunião entre o cidadão presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o cidadão presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durou uma hora e vinte minutos e foi - segundo o articulador, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, "produtiva e cordial".
Tanto, que todos concordaram que o encontro passará a ser periódico.
Antes do encontro, Campos Neto havia estendido a bandeira branca. Em depoimento no Senado pela manhã, afirmara que "o BC é parceiro (...), não é oposição, (...) é um órgão técnico" e que o governo Lula havia tomado "decisões corretas".
– Temos que sair da briga de polarização e fazer o que realmente importa – acenou.
Haddad afirmou que a conversa foi "muito boa, produtiva, cordial". Caracterizou como "um encontro institucional, de construção de relação" e que houve combinação para “conversas periódicas”. Também assegurou que não foram abordados "tópicos específicos". O encontro, marcado para às 17h30, começou com atraso de uma hora. Conforme a coluna apurou, em boa parte pelo atraso da conversa de Lula com o governador gaúcho, Eduardo Leite.
