Até o início de agosto, começa a operar no Estado uma nova indústria de concreto. Será a unidade gaúcha da Hipermix, uma das líderes de seu segmento em São Paulo.
Resultado de investimento de cerca de R$ 100 milhões, será a primeira unidade a operar no Polo Integrado da Química, em Montenegro, e irá produzir cimentos especiais e pozolanas para o mercado gaúcho.
Pozolanas? São materiais compostos por sílica e alumínio e sem cálcio - o que as diferem do cimento - com grande capacidade de aglomeração quando são moídas e recebem adição de água. O nome é derivado de Pozzuoli, cidade portuária italiana, na região da Campânia (Nápoles).
O plano de negócios e desenvolvimento da Hipermix no polo é do M. Stortti Consulting Group, com sede em Porto Alegre. A planta deverá produzir 100 mil toneladas de cimento por ano, com potencial de crescimento nos meses seguintes. Deve gerar cerca de 30 empregos diretos e outros 120 indiretos. A chegada da fábrica ao Rio Grande do Sul tem apoio do governo do Estado. A execução da obra ocorreu em cerca de um ano e meio.
* Colaborou Mathias Boni