Secretário especial para a Reforma Tributária, Bernard Appy anda ouvindo muito e falando pouco. Mesmo no país do "manicômio tributário", há temor de que as paredes derrubadas do sistema disfuncional provoquem danos colaterais. Enquanto a indústria torce pela reforma, porque terá alívio na carga, comércio e serviços temem alta. Consciente das resistências, Appy afirma nesta entrevista que nem todas as demandas serão atendidas, mas que as conversas caminham para que "acordos setoriais sejam feitos no momento hábil". E repete a fórmula do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que vem dizendo que a reforma será "a possível", para que seja política e economicamente viável.
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"Ajustes terão de ser feitos", diz secretário especial da Reforma Tributária
Bernard Appy admite que é preciso ter flexibilidade para vencer resistências e alíquota única não é inegociável
Marta Sfredo
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