Fabio Giambiagi sempre diz que nasceu no Brasil, portanto é "brassileiro", mas o sotaque evidencia que tem pais argentinos e boa parte da infância e adolescência passadas no país vizinho. Tornou-se personagem do debate econômico nacional, com dois livros lançados só neste ano. Um é O Labirinto Visto de Cima - Saídas para o Desenvolvimento do Brasil, em que 42 especialistas traçam soluções em um país que quase só fala de problemas. Outro, mais arriscado, é o segundo volume de Antologia da Maldade, que ganhou o subtítulo Epígrafes para um País Estressado, que será lançado na próxima quarta-feira (24), em parceria com o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. Ao falar do clima rarefeito em que a obra de humor ácido é lançada, observa que estava habituado a essa circunstância na conturbada Argentina, "mas me parece ir contra o que o brasileiro tem de melhor, que é justamente a sociabilidade".
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Economista aponta risco de Brasil ficar "como países da África perdidos no tempo"
Autor de dois livros, Fabio Giambiagi diz que ficou difícil "extrair um sorriso do leitor em contexto de pandemia e ameaças à democracia"
Marta Sfredo
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