
A privatização do terminal já usado pela CMPC no Porto de Pelotas foi quase pro forma, porque o local já havia sido desenvolvido e modernizado pela própria empresa, com investimentos ao redor de R$ 26 milhões.
No entanto, o sucesso do leilão realizado na sexta-feira passada (9) incentivou o governo gaúcho a levar adiante a intenção de privatizar novas áreas portuárias, disse à coluna o superintendente dos Portos do Rio Grande do Sul, Fernando Estima.
— O leilão do terminal de toras da CMPC em Pelotas é simbólico na mudança de cultura. Vamos colocar mais áreas em leilões futuros, deixando o Estado focado na gestão dos contratos, estratégias para logística, fiscalização e promoção — afirmou Estima à coluna, quando foi perguntado sobre os motivos de sua presença no leilão realizado na bolsa de valores, a B3, em São Paulo.
Ainda sem muito detalhamento, Estima adiantou apenas que há "mais áreas em Pelotas e Porto Alegre para leilões em futuro próximo". Conforme o superintendente, existem áreas para embarque e desembarque de carga e e potenciais interessados em privatizá-las.