Apesar de representar a maioria da população brasileira, negros ainda são pouco visíveis no ecossistema de startups. Psicóloga de formação e empreendedora , Maitê Lourenço está à frente do BlackRocks Startups (no masculino mesmo), aceleradora de negócios comandados por pessoas negras. O projeto nasceu de um incômodo: ao frequentar eventos de inovação, Maitê notou a ausência de negros nesses espaços. Por isso, decidiu mudar o cenário e transformar a falta de representatividade em uma oportunidade para impulsionar a potencialidade desse grupo. Para a CEO, é necessário olhar para pessoas negras e enxergar não só o racismo, mas o potencial desses profissionais e empreendedores. Na segunda quinzena de junho, a executiva foi a primeira pessoa negra a sair sozinha na capa da revista Exame, focada em negócios. Em entrevista à coluna, Maitê detalhou sua experiência.
Respostas capitais
"A estrutura em que vivemos é muito racista", diz empreendedora em inovação
Maitê Lourenço, da BlackRock Startups, foi primeira pessoa negra a sair sozinha em uma capa de revista de negócios no país
Marta Sfredo
Enviar email