Com a carreira marcada por pesadas críticas a intervenções do governo na Petrobras, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), está tão preocupado com as consequências do ataque que resultou na morte do principal líder militar do Irã em Bagdá, no Iraque, que defende "medidas extraordinárias". Caso a cotação do petróleo chegue a US$ 90 por barril – cenário que contempla ou uma guerra de fato ou, o que considera mais provável, o fechamento do Estreito de Ormuz (única ligação entre o Golfo Pérsico e os oceanos, por ponde passa todo o tráfego marítimo de e para os principais países exportadores de petróleo) –, a estatal não deveria repassar toda a alta, sugere Pires.
Efeito do ataque
Por temor de disparada do petróleo, economista sugere que Petrobras não repasse alta
Especialista identificado com críticas pesadas a intervenções na estatal avalia que situação é tão excepcional que justificaria "medidas extraordinárias"
Marta Sfredo
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