Em 2019, cerca de 514 toneladas de eletroeletrônicos, pilhas e baterias portáteis sem utilização tiveram destino encaminhado por meio do projeto Green Eletron, uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). A coleta de eletroeletrônicos é realizada em 104 unidades no país. São os chamados Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). Além desses, a entidade mantém 2,2 mil locais de recolhimento exclusivos para pilhas e baterias.
No ano passado, os produtos descartados em PEVs e recolhidos em campanhas relacionadas ao projeto somaram 343 toneladas, 241 toneladas acima do ano anterior. Os itens mais recolhidos foram acessórios de computadores (teclados, mouses, carregadores e cabos). Com a reciclagem do lixo eletrônico, foi possível reaproveitar cerca de 100 toneladas de ferro fundido e aço, entre outros metais ferrosos, cobre, estanho, zinco, chumbo, e outros metais não-ferroso em siderúrgicas, o que reduz a necessidade de extração de matérias-primas virgens da natureza. Foram recicladas também cerca de 47,5 toneladas de plástico, fazendo que 69 toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixassem de ser emitidas.
Em outubro de 2019, a entidade assinou o acordo para a logística reversa de eletroeletrônicos com o Ministério do Meio Ambiente. Conforme a legislação ambiental, as indústrias devem responsabilizar por seus produtos da fabricação até o o descarte. Com isso, a expectativa é de que mais empresas do setor integrem sistemas coletivos ou implementem seus próprios projetos. O objetivo é de, até 2025, reciclar 17% em peso dos aparelhos eletrônicos colocados no mercado em 2018.