Primeiro diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztajn sempre criticou o excesso de otimismo e as decisões tomadas logo depois da descoberta da província do pré-sal, em 2007, no segundo governo Lula. Hoje, também adverte que declarações bombásticas do presidente Jair Bolsonaro e de seus familiares "atrapalham" decisões de investidores estrangeiros. Avalia que houve erro ao não oferecer áreas na época, mas considera a situação atual "totalmente inesperada pelo lado positivo", em termos de custos e produtividade. Embora não seja um passaporte para o futuro, a arrecadação pública com o pré-sal pode ajudar a resolver problemas do Brasil.
Megaleilão à vista
Ex-crítico do pré-sal agora vê "situação inesperada pelo lado positivo"
Especialista em petróleo avalia que declarações da família Bolsonaro "atrapalham", porque estabilidade institucional e democracia são filtros de investidores, mas não ameaçam leilão
Marta Sfredo
Enviar email