Nas últimas semanas, foram apontados ao menos quatro potenciais interessados na compra da Oi, operadora de telefonia que tem como uma das origens a antiga CRT. Diante de dificuldades relacionadas ao maior pedido de recuperação judicial (RJ) da história do Brasil, que na época somou R$ 64 bilhões em dívidas, surgiram como candidatas a gigante americana AT&T, a espanhola Telefónica, a mexicana America Móvil (dona da Claro), e a italiana TIM. Seria a "solução de mercado" apontada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para descartar intervenção na empresa, crucial por ser grande provedoras de infraestrutura do setor.
Na terça-feira, o atual presidente da Oi, Eurico Teles, estará em Porto Alegre para falar sobre o futuro da companhia aos funcionários do Rio Grande do Sul. Vem com o novo diretor de operações (COO, no jargão corporativo), Rodrigo Abreu, autorizado a ocupar o cargo por decisão judicial originada de disputa entre a diretoria executiva e o conselho de administração. Sem prazo definido, Abreu deve substituir Teles. Com 57 milhões de clientes no Brasil e 3,7 milhões no Estado, a Oi sustenta que vai cumprir todas as obrigações da RJ sem sustos.
Linha cruzada
O que diz o presidente da Oi sobre a fila de potenciais compradores da empresa
Eurico Teles vem a Porto Alegre nesta semana para falar com funcionários sobre o futuro da companhia, com possível venda no horizonte
Marta Sfredo
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