A inflação medida pelo IPCA, o índice considerado "oficial" no país, por ser referência para o Banco Central, teve alta muito discreta em agosto, abaixo de todas as expectativas, apesar da pressão de alta decorrente do preço dos combustíveis, que subiram 6,67% em agosto. Em 12 meses, a alta acumulada é de 2,46% até agosto, a mais baixa para esse período desde fevereiro de 1999. Apesar dos índices com pouca variação ou até queda, a percepção da população não é de baixa de preços. O economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas, que tem experiência como analista de inflação, ajuda a explicar os motivos e chama atenção para alguns recuos no custo de vida.
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"Recuo dos preços é verídico", afirma economista da FGV
Para André Braz, população não sente queda porque poder aquisitivo das famílias diminuiu com desemprego e falta de atualização dos salários
Marta Sfredo
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