No Brasil, o uso de informação privilegiada (insider trading) é considerado crime contra o mercado de capitais desde 2001, mas achar alguém condenado por isso é um desafio. Em quatro meses, a Polícia Federal indiciou os irmãos Joesley e Wesley Batista por esse crime, elevando a velocidade para esse tipo de caso a um recorde nacional. Nos Estados Unidos, processos rumorosos inspiraram filmes e séries.
BILLIONS (2016)
A série estreou no início de 2016, então está mais "atualizada" do que a média dos filmes sobre o tema. Baseada na cruzada de um procurador federal contra manipulações do mercado financeiro, especialmente determinado fundo de hedge que usa informações privilegiadas como prática.
A CHEFA (2016)
A personagem-título é uma empresária poderosa que cai em desgraça depois de ser flagrada em um caso de negociação com informações confidenciais. O filme é focado na tentativa de redenção e na tentação de recorrer aos mesmos expedientes. A oscilação entre a comédia absurda e o melodrama.
UM NEGÓCIO DE RISCO (2015)
A partir de uma informação privilegiada trocada durante um funeral, quatro amigos arriscam muito na bolsa de valores, certos do lucro que vão obter. Como é ficção, o negócio dá errado e eles perdem o dinheiro do investimento. E esse é apenas o início de um pesadelo que afeta a todos.
WALL STREET (1987)
Clássico do gênero, é baseado em um investidor real da Bolsa de Nova York, Michael Milken, que no filme original vira Gordon Gekko – o da frase "greed is good". O investidor real foi condenado a 10 anos, cumpriu três e pagou multa de US$ 600 milhões por uso de informação privilegiada.