O período entre o final de um ano e o início do seguinte é de definição de salários mínimos, ao menos nos países que adotam essa política. Na Europa, vários não estabelecem piso de remuneração, como Áustria, Dinamarca, Itália, Noruega e Suíça, entre outros.
A maioria não fixa valor mensal, mas por hora (projetado para efeitos de comparação). Se o aumento de 6,47% no Brasil mal repõe a inflação do período, o valor para este ano, R$ 937, convertido em euros – apenas para permitir a relação –, entraria em penúltimo lugar na tabela europeia, à frente apenas da Bulgária. Mas corresponde a apenas um sétimo do mais generoso, pago em Luxemburgo para uma população pequena.
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Neste mês, também entra em vigor o projeto piloto de renda mínima garantida da Finlândia: o equivalente a R$ 1.990 para cada cidadão do país, rico ou pobre. A ideia é universalizar o pagamento, mas neste ano a experiência será feita com apenas 2 mil finlandeses, quase um símbolo. A intenção é substituir todos os benefícios sociais em vigor no país (para moradia, estudo, desemprego e outros).