O movimento não é muito comum, mas o Grupo Positivo, um gigante com receita líquida de R$ 481 milhões e lucro líquido de R$ 71 milhões no primeiro semestre de 2016, resolveu avisar que está estudando compras no Rio Grande do Sul. O foco está em escolas médias e grandes – mais do que isso a empresa não detalha.
Em junho, o Grupo Positivo assumiu duas unidades do Colégio Posiville, em Joinville (SC), que passaram a se chamar Colégio Positivo Joinville. Foi a primeira vez em quase 45 anos que a empresa investiu no crescimento por aquisição na área educacional. O plano é acrescentar 30 mil novos alunos em três anos, o que equivale a mais do que dobrar o número atual de estudantes.
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Em Curitiba, o grupo tem seis unidades do Colégio Positivo (Educação Infantil ao Ensino Médio), duas sedes do Curso Positivo (pré-vestibular), três unidades do Centro Tecnológico Positivo (cursos superiores tecnológicos) e três campi da Universidade Positivo.
Conforme o vice-presidente da instituição, Lucas Guimarães, já há escolas em vista no Rio Grande do Sul. Relata que há "muitos colégios com problemas financeiros disponíveis para aquisição", mas não descarta a construção de unidades onde não houver marcas fortes disponíveis.