O gráfico abaixo só mostra os últimos 13 meses da alta do maior juro de mercado, porque neste período a taxa básica do Banco Central não se moveu, mas o aumento de agosto foi o 23º consecutivo, conforme a Anefac. A entidade atribui o comportamento principalmente ao cenário econômico que aumenta o risco do crescimento da inadimplência: inflação sem trégua, aumento de impostos e queda na renda das famílias.
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A cobertura dos calotes faz parte do spread, a famosa diferença entre o que o banco paga aos clientes que aplicam seu dinheiro em renda fixa e o que cobra dos que buscam financiamento (inclui o lucro dos bancos, custos administrativos e tributos). E embora a do cartão seja a maior disparada, praticamente todas as demais taxas de mercado seguiram a mesma trajetória, com elevações de até 14% em período de calmaria na Selic.