Quem conhece a postura técnica do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, surpreendeu-se com seu desempenho na apresentação da nova meta fiscal, também conhecida como autorização para apresentar um rombo de R$ 170,5 bilhões no orçamento deste ano. Em vez de escancarar esqueletos guardados nas gavetas e apresentar linha a linha, ponto a ponto, os componentes do buraco, preferiu investir nos adjetivos – ''austero'', ''realista'', ''transparent'' – para descrever o novo orçamento.
Econômico nos detalhes
Pacote-bomba explica adjetivos do ministro Henrique Meirelles
Aumento dos servidores, que terá ao redor de R$ 60 bilhões até 2019, é um dos fatores que justificam o salto do déficit para R$ 170,5 bilhões
Marta Sfredo
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